Friday, August 28, 2009

 

DAQUI A VINTE ANOS ESTE PORTUGAL NÂO EXISTIRÁ

Há trinta anos atrás Portugal era varrido por uma sede de sabedoria, por uma apelação aos direitos humanos, por igualdade de sexos, por gritos de alerta aos direitos e deveres sagrados dos cidadãos, por uma Eduacação e Saúde que abrangessem tanto ricos como pobres, pelo direito ao Trabalho e Habitação e mais uns quantos quadros mentais dos que se haviam proposto alcandorar o país na senda do progresso e da justiça social.
Nas reuniões da oposição em que participei minimamente os objectivos eram de um total pendor humanista que até o mais impedernido dos facistas se condoía. É que este tipo de humanismo tinha a Igreja por comparsa e, como de costume, pela calada como é seu hábito. O humanismo só contamina os cristãos depois de estes terem olhado em consciência para os seus crimes cometidos em nome de Cristo, o mentor do amor ao próximo. Muito mal interpretado, como consta dos livros.
Com a partidarização do Estado português, todas estas pré-medidas foram relegadas para efeitos de ganhos e perdas. Melhor dizendo, os partidos da oposição que são uma espécie de motor de arranque do poder instalado, obrigavam a que se actuasse com vista ao bem comum. As reivindicações proletárias vieram colocar os partidos ditos de esquerda no poder entre a espada e a parede. Isto é, transformaram-se nos inimigos das classes desprotegidas que os julgavam parceiros e representantes. E porque nem parceiros nem representantes do povo eram, mal se apanhavam com a boca nos dinheiros do Estado criaram uma clientela própria para os perpetuar no pelouro. Bastante risível era ver-se os partidos ditos de direita na oposição a proporem medidas de alcance social impossíveis de concretizar tanto por uns como por outros. Ninguém se preocupava com a Constituição socialista aprovada por todos os partidos à excepção, claro da única direita na altura (CDS).
Quando a direita vencia as eleições, a Constituição tornava-se numa espécie de razão plástica. Quando era a vez da esquerda, a sua Constituição ia para a gaveta. Era como se não houvesse Lei Fundamental. Afinal a Constituição só serviu para arranjar emprego a uns tantos privilegiados. Aliás quem pensa nela? A Constituição passou a ser a Assembleia da República e, como sabemos, esta altera-se ao sabor dos seus patrões mais fortes. E Portugal, o nosso Portugal? Passou a ser secundário pensá-lo no modelo tradicional. Isso equivaleria a um retrocesso e consequentemente a um atraso. O caminho estava aberto para a Europa comercial. Os políticos apontaram-na como meta salvífica. O negócio foi dando para se viver até há bem pouco tempo. Agora que – segundo certos indicadores – batemos no fundo, nada melhor do que esperar a retoma da França e Alemanha para continuarmos a boiar acima do nível médio das águas. A França e a Alemanha que mandam na EU tratam delas e estão-se nas tintas para os outros que se debatem para sobreviver. Foi sempre assim e se se verificou ao longo dos tempos o contrário, isso foi sol de pouca dura. Portugal com 600.000 desempregados fora o que não se pode saber vai ter de se adaptar a um novo estilo de vida. Nem tão cedo se pode cobrir o desemprego. Para isso era necessário produzir para exportar. Não está ao nosso alcance. O motivo é demasiado óbvio não temos estruturas para tal. Para sairmos da crise sem produzir há que abrir as portas ao investimento estrangeiro. Como? Se os ordenados mínimos e as exigências dos contratos de trabalho afugentam os investidores. É sintomática a aproximação a Espanha. E quando esta se der não há pai. O que comandará é a economia. É por aqui que a volta se vai dar. Portugal irá compreender a realidade da sua dimensão e deixar de sonhar para se poder realizar com verdade. A verdade ibérica. É tudo uma questão de geografia e de política...
mmb

Thursday, August 27, 2009

 



FACEBOOK À FORÇA

ESCLARECIMENTO

Tenho recebido pedidos de amizade através do facebook. Por princípio estou aberto a pertencer a um grupo que me convida para ser companheiro e amigo. É uma questão de educação e sensibilidade. Os "amigos" que gerem o facebook utilizam uma artimanha que funciona assim: fulano de tal pede para ser adicionado à sua lista de amigos. Está bem. E porque não? Tempo depois recebo uma mensagem a dizer que fulano de tal aceita ser meu amigo. Mas, afinal como é? Quem pede a quem para ser amigo? A questão está mal porque utiliza o nome de uma pessoa sem a sua autorização e pede em nome dela - sem ela ter conhecimento do facto - amizade. Depois é o que se sabe: infiltram todo o tipo de publicidade...
Ora, assim qualquer um compõe uma lista infinita de clientes e etc.
Peço desculpa às pessoas a quem foi dirigida uma mensagem- que não é da minha lavra - a pedir amizade sobretudo a mulheres. É que isso pode dar azo a más interpretações a que não quero aderir.
manuel melo bento

Tuesday, August 25, 2009

 

MOSQUITOS - QUE OS PARIU


Estão alguns países na disposição de isolarem e boicotarem economicamente a Escócia por causa da libertação de um espião líbio que estaria na causa da queda de um avião que teria a bordo americanos entre outras nacionalidades. Depois de julgado o assassino fora condenado a prisão perpétua. Por sofrer de um cancro em fase terminal, as autoridades escocesas resolveram libertá-lo e reenviá-lo para a Líbia, onde foi recebido como um herói pelo próprio Presidente Kahdafi. Era para ser tudo em segredo, porém, Kahdafi rompeu com compromissos de palavras dadas. Talvez por se ter lembrado de que os americanos quiseram vê-lo morto no passado recente e para realizarem o seu desejo tivessem bombardeado diversas cidades líbias onde presumiram que estivesse. kahdafi dormia aqui e ali: em casa da prima, da tia, da amante número 44, no palácio residencial, etc. O resultado foi muito aquém das esperanças dos justiceiros americanos. Apenas conseguiram matar-lhe uma filha com os bombardeamentos. Depois a política deu uma volta e ele deixou de preocupar o Ocidente. Como é sabido os americanos e seus aliados, de entre eles o senhor Durão Barroso voltaram-se para outros poços de petróleo, mais precisamente o Iraque de Saddam. Bombardearam um Estado representado nas Nações Unidas de direito próprio destruindo uma civilização em poucos anos. Como os EUA são a maior potência militar do mundo ninguém se atreve a chamar-lhes a atenção. Quem tem cu tem medo. Daí que o "nosso" Durão Barroso não sofrendo da próstata - como é o caso do espião líbio - tenha cu e medo. Ele e os outros parceiros de guerra permanente. Se o espião líbio matou deliberadamente pessoas inocentes devia apodrecer na cadeia. Está é a minha opinião. Uma espécie de gota de água no Pacífico. Mas a história actual não se faz só com os crimes dos islamitas. Ela também é escrita com todos os crimes praticados pela humanidade. E todos os crimes devem ser julgados de igual modo. Assim é que se é ético. Porém, a barriga nem sempre se alimenta desse condimento. Há uma parte da América que adoro. É precisamente a que faz mea culpa. Um dia, durante a guerra do Vietnam, um tenente americano a chefiar uma coluna de fuzileiros que procurava guerrilheiros vietnamitas encontrou no meio das suas buscas uma aldeia com 431 pessoas. Não lhes deu os bons dias como mandam as boas maneiras, mas enfiou uma bala em cada habitante. Mulheres, homens, crianças e velhos foram friamente assassinados. Mais tarde foi julgado e condenado a prisão perpétua. Pouco tempo depois, o Presidente americano de nome Nixon, obrigou - indultando-o - os tribunais a condená-lo apenas a 3 anos de prisão domiciliária... Ninguém se atreveu a isolar a América nem moral nem economicamente. Moral da história, sempre que vejo um mosquito a preparar-se para me morder uso um poderoso insecticida fechando as portas e as janelas do meu quarto. Durmo descansado embora envenenando os pulmões devido à minha própria acção.

mmb

Sunday, August 23, 2009

 

ENTREVISTA
Conclusão

P. Sendo um declarado nacionalista açoriano que razões apresenta para estar a viver em Lisboa?
R. Já expliquei o que entendo por nacionalismo açoriano num quadro muito alargado e livre de um governo central. Não admito que certas atitudes centralistas nos sejam impostas. Só a ignorância do nosso povo e a sofreguidão dos nossos políticos é que faz com que ainda sejamos muito dependentes. Isso não corresponde à realidade pois temos riquezas que nos pertecem mas que serviram e ainda servem de moeda de troca a políticas tipicamente neocolonialistas. Viver em Lisboa não impede que seja o que eu quiser ser. Sou binacionalista. Sou açoriano e português biologicamente falando. É como ter pai e mãe no bilhete de identidade.
P. Que pensa do actual momento político?
R. Aqui, nos Açores, onde me encontro a passar uns dias devo dizer que a escolha é simples. Isto é, entre Ferreira Leite e Sócrates vai um grande abismo. A dra. Manuela já demosntrou como é que nos interpreta. A dita senhora desconhece a distância a que estamos de Portugal. Julga que os Açores são já ali como quem vai a Cascais... Sócrates é mais voltado para o futuro e o futuro é a nossa autodeterminação . Quem não pensar assim, desconhece a História e a vida actual de ilhas que se foram libertando de certas amarras centralizadoras. Veja-se, por exemplo, como funcionam as ilhas do Canal da Mancha e conheça-se as relações que têm com a fedorenta Inglaterra – ou será Reino Unido...
P. Um pouco complexa essa sua visão!
R. Você fez-me uma pergunta de cariz político e levou uma resposta condizente. Ou já se esqueceu que já fui político...
P. E quanto às autárquicas que estão muito próximas?
R. É um pouco, melhor dizendo muito diferente. Existem autarcas que têm obra feita e que são importantíssimos na dinamização dos seus concelhos. Veja-se o que aconteceu a Lisboa. António Costa não tem pedalada para fazer seja o que for para alterar a cidade. Foi triste vê-lo sabotar a obra que Santana Lopes encetou. Costa, homem bom mas ineficiente para relançar a capital do reino. O PS é mais uma superstrutura ideológica combativa e muito inclinada para o quadro da justiça social, por exemplo. Para além de ter uma visão para o Portugal Europeu não deixando que nos atrasemos em relação a ele. Isso é inegável. O mesmo se passa com Ponta Delgada. Berta Cabral deu a volta à cidade e transformou-a num posto de interesse internacional. A actividade política tem de ser vista à lupa, e creio não me enganar ao afirmar que o PSD é o partido melhor posicionado para dar continuidade à mudança e adaptação ao progresso local. Veja-se, por exemplo, na ilha de São Miguel o que foram as actuações dos autarcas social-democratas. São de facto muito positivas e criativas.
P. Não há excepções?
R. Claro, mas com pouco significado global.
P. Está, então de acordo com a implantação do TGV, por exemplo?
R. Só quem quiser atrasar o país ainda mais é que está contra as novas tecnologias.
P. Já falámos disto e eu estou cansado. Até à próxima.
FIM

Friday, August 21, 2009

 




ENTREVISTA



Esta é uma entrevista que só é publicada neste blogue porque o entrevistador do jornal que a fez morreu.
Trata-se de uma catarse que tem por objectivo exclusivamente contribuir para o bem público. No sentido de fazer aumentar a sua iliteracia. Pois só com ela este povo poderá entender os seus governantes.
P. Como classificaria o país nos dias de hoje?
R. Portugal é qualquer coisa que está entre o salazarismo progressista e o depravamento socialista.
P. Isso é bom?
R. Não é bom nem mau. É um novo modelo de ser Portugal e com a entrada para a União Europeia, há que modificar a maneira de enfrentar os desafios que o sec. XXI nos coloca. Para um país que já negociou com a venda de escravos, que teve colónias, etc, e que está reduzido a 90.000 km2 de superfície mal aproveitada estarmos vivos é um feito tão heróico quanto a descoberta da Índia por mar.
P. Apesar de tudo Portugal é um país europeu e há quem imigre para cá. Se isso acontece é porque ainda temos para oferecer alguma coisa positiva.
R. Claro! Claro, para quem não tem nada o que vier de esmola e à borla é ouro sobre azul. Ou se calhar entrámos para a UE para lhe melhorar o nível de vida? Quem veio para cá à procura do Velo de Ouro só encontrou miragens. Por isso estão a partir de cá. Os que agora nos procuram é para visitar os bancos e as carrinhas de transportes de dinheiro vivo. Outros que ainda por cá vivem estão escondidos em bairros sociais e cuja identidade não será tão fácil de deslindar. Os que conseguiram a nacionalidade são portugueses e pertencem ao nosso contigente geral e nada há a obstar.
P. Que futuro nos espera depois desta leitura?
R. Nada que não se resolva.
P. Acha?
R. Se Portugal não acompanhar o desenvolvimento da Europa ficaremos para sempre isolados. Orgulhosamente sós... Para isso temos de investir para estarmos em sintonia com os nossos parceiros.
P. Como é que isso é possível se estamos à beira da rotura?
R. Pedindo, sempre pedindo. Para instalarmos o TGV temos de pedir. Para construirmos o novo grande “aeroporto de Lisboa” temos de pedir. Para continuarmos o plano das auto-estradas temos de pedir. Para construirmos os hospitais que faltam temos de pedir. Para a construção das novas escolas e infantários para cumprirmos o projecto educativo já pedimos e já cá canta algumas das tranches.
P. Acha que a Segurança Social vai aguentar-se depois de 2025?
R. Nessa altura já não ando por cá e você? (Por acaso já morreu!)
P. Não acha que vamos deixar às gerações vindouras uma enorme montanha de dívidas?
R. Não estamos nós a pagar aquelas que os nossos avós contrairam!
P. Para isso também tivemos de pedir.
R. Já viu como você chegou lá sem fazer muito esforço. Temos crédito. Essa é a nossa arma secreta.
(Já a seguir a segunda parte da entrevista)

 
O Belo é uma festa concertada pelos sentidos.
Varett

Tuesday, August 18, 2009

 


A beleza é a única prisioneira que só se liberta quando condenada à velhice.

Varett - 2009

Sunday, August 02, 2009

 

É o Pensamento Livre, estúpido!

Quando um bastonário (Marinho Pinho) disse e diz o que disse e disse-o para todo o país é preciso analisar, melhor é urgente ... analisar as suas pesadas palavras em nome de uma das verdades. Porque verdade é coisa de plural. É deste e daquele. Não tenho tempo nem humor suficiente para explicar estas incoerências humanas e minhas.
Ora, existem locais em Portugal (por enquanto nas regiões autónomas o fenómeno ainda não se fez sentir) em que a nossa polícia tem medo de lá entrar. Há quem roube usando armas para matar quem distraidamente se lhe opuser. Há banqueiros que roubam poupanças de desgraçados que levaram a vida inteira a comer merda para pôr algum de lado.Há gente que é portuguesa há mais de 800 anos que vive à rasca e nem casa de banho tem. Há quem nunca foi português (nem sequer pensou sê-lo) e tenha o descaramento de criticar quando o Estado lhe dá de mão beijada um pequeno apartamento de “luxo” e uma mesada tão “grande” quanto um desgraçado casal que trabalha e sofre as pressões da competição e tem tudo penhorado. (Experimentem abrir o frigorífico de uns e de outros). Vivíamos numa reles ditadura que não ligava a nada, mas era suficientemente inteligente para poder sobreviver escurando-se no Exército (Força Aérea e Marinha eram elites...) e Porquê? O Exército resolvia alguma coisa? Claro que não! Mas era uma reserva de respeito. Se a cena que todos nós vimos entre dois grupos que em Lisboa disparararam entre si e cujo “assunto” deu em nada, haveria alguma policia portuguesa que levaria mais de duas horas para prender os pistoleiros que transformaram o país no Enclave de Cabinda se tivessemos uma força verdadeira por detrás que não fosse a politização importada? Numa democracia todos nós temos direitos e deveres. Porra! Estou de acordo, mas deveres e direitos são coisas confusas. À actual política, quanto mais confusão melhor para ela, pois abre muito mais perspectivas e lugares aos que vão substituindo os que vão caindo. A Constituição Portuguesa é como um livro de catequese. As catequistas interpretam segundo a sua sensibilidade os cabelos de Sansão, o putanheiro do Rei David – que veio a ser avô longínquo de Jesus Cristo, pela parte do pai a quem Javé tinha posto um par de cornos deslindados pouco depois por sonhos, e outras tantas santificadas baboseiras. Todos têm direito a habitação, educação e saúde... Ah, catequistas de um raio! Para que a anarquia se instalasse era necessário destruir o Exército. Foi fácil. O exército pôs e dispôs de Portugal porque era uma estrutura disciplinada e disciplinadora. Fez uma série de transformações estruturais e depois organizou a sociedade civil. Esta correspondendo a certas directivas “equilibrou” a nação. Desde a simples guarda fiscal à polícia política estava lá um oficial das FA. Na censura até lá se instalavam. Quando as “revoltas” internas não podiam ser controladas pelas forças paramilitares, o Exército estava lá... Tiros? Poucos. Aliás, quando o regime marcelista (não digo salazarista de propósito) caíu de cu, foi o Exército que o assoprou, porque Marcelo – um grande crânio para certas coisas – era um merdolas em termos militares. Os militares têm uma estrutura mental e preconceitual própria da sua formação. Não percebem nada de política (não falo de política militar) e estão-se nas tintas para as ideologias. Não é preciso repetir, até porque a excepção faz a regra. Não foram os milicianos que ajudaram a descambar o país seja para o que for. Foi o seu oportunismo (tinham razão em certa parte) que desequilibrou o exército e por consequência o Estado pois a sua estrutura era ele. Salazar era um cão não ranhoso, foi ditador à medida do exército. E quando alguns (poucos) militares pensaram “revoltar-se” foram outros militares que os puseram na ordem. Uns foram para o desemprego (nos Açores só conheci um) enquanto os outros continuando militares nunca foram promovidos. Mas era daí que comiam. Esta merda deste texto está longo e como não aspiro a ser historiador nem cronista (se escrevo neste blogue faço-o para mim ou para algum amigo que queira entrar nos meus neurónios – somente!) vou acabar à minha maneira: Em Portugal há gente muito inteligente quanto aldrabona. Na área da política para manter certas famílias a comer e a roubar era preciso fazer-se o seguinte: mandar os militares para os quartéis e contaminá-los em relação aos valores da Pátria. Desparasitados do Portugal dos e para os portugueses, tornados forças especiais (pequenas e desligadas) foram defender Portugal interpretando a pátria, como Dali pintava relógios, para longe dos conflitos internos. As polícias especializaram-se em todo o tipo de crime – dão um belo espectáculo nos telejornais - principalmente se os militares resolverem reestruturar o país elas (forças especiais) tratam-lhes da saúde. Já não há golpes tipo Caldas nem na cabeça de Bordalo Pinheiro... É verdade que continuam a receber medalhas e honrarias, mas, claro, por estarem muito tempo sentados nos sofás de certos gabinetes. Os actuais políticos “ordenaram” que não se promovesse nenhum militar a nível populista. Percebem? Já não se fala deste ou daquele. São só promoções e estas servem ainda mais para os dividir. Existe pois um vazio de estrutura que se generaliza até ao simples sinaleiro. Para acabar e retomando o bastonário contestatário no seu raciocínio – não quer dizer que esteja a ser verdadeiro. A verdade é uma porra! Todos nós sabemos que a Dona Maria José Morgado foi e é uma abnegada política. Não faço juizos de valor, senão ia parar com o cu no banco dos agora chamados arguidos. Esta senhora é Procuradora Geral Adjunta da República. Merece exercer o cargo? Porra, digo eu que sim. É competente! (Será isto um juizo de valor?) Agora, e aqui não me podem contrariar porque posso irritar-me e meter-me no uísque – que está barato, o marado, claro – Maria José Morgado onde quer que esteja arrasta consigo o peso enorme da sua enorme capitalização política. Há cargos que têm de ser ocupados por quem não esteja contaminado politicamente. Os políticos estão na sua maioria contaminados. Os Órgão de Soberania à excepção do Executivo e o Tribunício têm de ser santificados. Sim, santificados. Ah, esquecia-me de que nem era ateu nem crente. Ó sr. João, então a minha bebeida...
PS: Conclusões
A partir daqui, até eu que sou burro - os meus professores do Antigo Liceu Nacional de Ponta Delgada o confirmavam - sou capaz de ir mais longe. Ah, já me esquecia. Alguns eram informadores da PIDE e outros - só agora o posso provar - eram corruptos e aldrabões.

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