Wednesday, May 25, 2011

 

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Saturday, November 27, 2010

 

O ESPÍRITO EMBEBEDA-SE?



O álcool distorce a ideia ou afecta o cérebro? Será possível que o álcool, uma vez ingerido, altere as ideias ditas inatas e as adquiridas através da experiência? Eu, pessoalmente, não tenho intelecto para apreender ideias inatas. Descartes afirmou que a ideia de deus era inata à humanidade. Bem me volto e me coloco de cu para o ar mas nunca a vi nem a encontrei. Imaginemos que era cartesiano e punha-me a beber até ver estrelas. Começava por chamar o deus de Descartes: vem cá ó meu! E ele nada. As ideias inatas nunca aparecem, o que é uma verdadeira merda. Ideias inatas são elementos do tipo de papel passado. São muito antigas, daí a sua verdade. A verdade antiga. É como o que diz a Bíblia dos judeus e dos criatãos. Cada patetice que por ter sido dita há anos passa a ideia fixa, isto é, verdade absoluta. Antigamente quando ainda era ateu, ponha-me - com os copos, claro - a provocar o deus herdado de minha casa e soberbamente explicado na catequese e prolongamento. Como qualquer ébrio e idiota vulgar chamava-o de filho de puta para baixo. Um verdadeiro disparate. Coisas de bêbedos. O pior era quando estava sóbrio. Não só confirmava o que dissera com a alteração proveniente da ingestão do álcool como me ponha a pensar por qual razão perdia ainda tempo com esses disparates que servem para entreter medievais. Claro que vivo de ideias e com ideias. Penso até que me expresso com ideias, salvo melhor dizer. Ora, ou as minhas ideias são vítimas do meu cérebro avariado (?) ou elas, sendo independentes - no dizer dos inatistas - estão por si próprio também avariadas. Até hoje - e isto é uma afirmação para o universo (momento hilariante) - só o álcool sabe o segredo das ideias. É ele que se passeia pelos neurónios acompanhando o circuito eléctrico que as leva (ideias) aos "centros de decisão". Nenhum aparelho teve até hoje essa possibilidade. Um grande filósofo - geralmente os que inventam por outras palavras o que já outros disseram - de nome Kant afirmou que o espaço e o tempo eram ideias (formas de entendimento) à priori. Traduzindo, são como o fígado ou o pâncreas que nascem connosco. Claro que se não experimentarmos o espaço primeiro, é muito provável que quebremos os dentes quando começarmos a explorá-lo. Alguma "coisa" nos ensina que embora sejam formas de entendimento, isso não é suficiente claro para nos orientarmos. Dizem os sábios que o álcool é que nos faz perder o equilíbrio. Até aí vou eu. Tenho é dificuldade em perceber como é que as ideias ficam bêbedas e perdem também o equilíbrio. Como é possível se elas estão separadas do corpo. Elas também bebem, as marotas...

Monday, November 08, 2010

 

O CÉREBRO É UMA SUBSTÂNCIA - NÃO É PAI DE IMATERIAIS




Se o cérebro humano pudesse criar imateriais teria tanto poder quanto o chamado criador. Este é quem, segundo a lenda, cria a alma e os espíritos. O pensamento é um imaterial? Não, o pensamento é uma outra substância que deriva do cérebro que é uma substância a qual se pode pesar. Neste caso o pensamento também pode ser pesado? Sim, só que ainda isso não é possível. Possível é afirmar-se que quando o cérebro se desloca arrasta consigo o pensamento e as ideias que nele se constituem. Para acompanharem o cérebro quando este se movimenta era preciso que elas fossem seres com vontade própria. Teríamos então um lugar onde as ideias se encontrariam. O pior seria verificar o convívio entre as boas ideias e as más. Era a guerra das ideias. Revendo pois a questão, melhor ficaria como raciocínio afirmar-se que as ideias como matéria estão coligadas a lugares específicos do cérebro. O que as liga? Isso queria eu saber. Porém, não pode ser um elemento sem matéria. Não acha?
Varett

Sunday, October 31, 2010

 

A memória não é uma caixa onde se guardam imateriais





Se o pensamento não fosse composto de massa (energia), como poderia o processo mnésico repescá-lo? Isto é, haveria possibilidade de o cérebro humano procurar o que tinha separado se o pensamento fosse imaterial?

Varett

Thursday, August 26, 2010

 

Sujeito cognoscente - uma invenção ultrapassada

O sujeito que conhece e reflecte está dominado pelo bom funcionamento do cérebro. Notícias "alarmantes" apontam para uma dependência total da consciência à matéria cerebral. Pode-se nos dias de hoje programar o sujeito de tal modo - por exemplo -que ele possa rir ou chorar conforme a mecânica que redimensiona o seu funcionamento. O sujeito com sentimento de si não se apercebe das anomalias de que foi "vítima". A chamada consciência globalizante deixa de apreender o que seria fácil antes de lhe ser retirada parte da matéria cerebral.
(continua)

Thursday, May 13, 2010

 

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Os textos de manuelmelobento de crítica política passaram a ter lugar em
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Thursday, April 15, 2010

 

Apresentação de tese em blogue



Apresentarei neste blogue a seguinte tese: "Não há sujeito cognoscente";
O sujeito como uma representação do cérebro humano, assim como a consciência de si.
mmb

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