Monday, April 03, 2006

 

O CHOQUE TECNOLÓGICO VIRA ELÉCTRICO

Ninguém duvida de o que se passa com o Portugal de hoje não passa de uma operação para alteração da ordem política democrática. Dizendo de outro modo: a direita reaccionária encontrou no Presidente de Conselho de Ministros ( perdão isso era a designação que tomava o Prof. António Oliveira Salazar - Salazar pela parte da mãe - quando era primeiro-ministro do Império Português ), reformulando: o eng. Sócrates, actual chefe do executivo (terminologia mais adequada aos regimes que saltam à nossa vista), o seu timoneiro. Toda a gente sabe que num regime de esquerda não há desemprego. Ganha-se mal, mas os homens recebem o respeito das instituições. É claro, que isto dura pouco tempo porque a falta de sensibilidade para com o outro é superada pela ganância e pelo individualismo. Mas, a esquerda é isso mesmo. O eng. Sócrates prometeu cento e cinquenta mil empregos. Qualquer socialista compreenderia que esses empregos teriam de ser encarados dentro dos quadros do Estado. Como poderia o engenheiro referir-se à privada sendo um socialista dito de esquerda? Não bate certo! A não ser que estivesse a falar em nome do empresariado e do fim dos privilégios conquistados pelos trabalhadores após a queda do regime político anterior. Não cumpriu o que prometeu. Tanto que assim é que mal se sentou em S. Bento começou a aplicar as medidas económicas com que Salazar deu início ao seu longo mandato. É fácil repetir essas medidas, e eu nunca me canso de as repetir. Essas medidas transformaram Portugal num regime pouco recomendável humanisticamente falando. Essas medidas foram: aumentar os impostos (o eng. fê-lo); cortar no orçamento e nas despesas das instituições estatais e ministérios - perguntem à PJ, Negócios Estrangeiros, Educação,etc. - (o eng. fê-lo); permitiu que a entidade patronal despedisse quem muito bem entendesse, mesmo chefes de família que num dia para o outro ficavam na miséria (o eng. não se pronuncia sobre as falências que são uma forma encapotada de despedimentos, cala e consente. Parece que é a sina dos pobres!); permitiu que as grandes famílias nacionais se tornassem monopolistas (neste consulado "socrático" as grandes famílias capitalistas SARL dão-se ao luxo de anunciar, nos meios de comunicação subsidiados pelo Estado, as enormes margens de lucro que auferem perante o espanto da pobreza endividada dos pobres eleitores e perante os pequenos e falidos empresários); Salazar/continuando: travava a imigração e fomentava a emigração rendosa - aquela que trazia divisas que entravam para os cofres do Estado sem este dar nada em troca (Sócrates bem tentou, por enquanto o Canadá deu-lhe a volta. Ficará para a próxima ocasião); sobre o pão, Salazar mantinha um preço político. Comprava no estrangeiro o quilo do cereal por dois escudos e vendia-o por quatro escudos e cinquenta centavos à indústria. Enchia os cofres do Estado, mandando para a miséria os agricultores (as vítimas da política agrícola que respondam àquilo que eu estou pensando. O primeiro-ministro é o eng. Sócrates); Salazar tinha um ministro que dizia que bastava a terceira classe da primária para o povo português (o Eng. anda a fechar escolas. Bolas ao menos a terceira classe... estou a brincar! Posso?); Salazar, também conhecido pelo Botas (de cabedal verdadeiro, uma espécie de Hugo Boss do calçado) tinha a ajudá-lo na governação a censura e o seu enteado o lápis azul. A PIDE também dava um jeito. No tempo da democracia e do sr. eng. Sócrates, a PJ (ainda tinha dinheiro para deslocações) foi a Beja apropriar-se "temporariamente" de um computador de um jornalista... Vou terminar esta lengalenga acrescentando o seguinte como remate, senão sou eu sozinho quem irá ler esta "viperanice": o que está em causa é fortalecer o Estado burgês. O Estado Novo, além de ser um Estado burguês, era um Estado confessional e policial... A POLÍCIA NÃO TINHA (MUITA) AUTORIZAÇÃO PARA ATIRAR A MATAR CONTRA OS CIDADÃOS PRESUMIVELMENTE INOCENTES PARA DEPOIS SE CERTIFICAR SE ERAM OU NÃO CULPADOS... Safa! Eu preferia morrer num hospital salazarento onde tinha as Irmãs e o Capelão a encomendarem-me a alma lá para cima do que estar numa fila de espera democrática atrás de vinte e tal mil "beneficiários" para ser operado a qualquer parte do corpo... Safa!!!
Nota: Esquecia-me de dizer que no tempo do Estado Novo não havia aumentos para a Função Pública. No tempo da democracia quando a inflação é de 3%, o aumento para ela é de 1,5%. É tudo lucro! Assim também o "Fifi" governava.
MMB

Comments:
bem pensado, melhor escrito
 
Post a Comment



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?