Saturday, May 20, 2006

 

AO MENOS UMA BURRA!

Não sei o que estará por detrás da campanha publicitária que prepara as mentes nacionais para o grande desafio que Portugal e os Portugueses terão de enfrentar nos próximos meses. As cabeças de cartaz que aparecem como "responsáveis" são os senhores Madaíl e Scolari... Logo a seguir vêm os astros da bola : os jogadores profissionais. Quando o seleccionador brasileiro da selecção portuguesa se dirigiu à comunicação social para anunciar os vinte e três eleitos, Portugal parou. O brasileiro não escolhendo um profissional da bola, que durante o ano lectivo-dá-com-o-pé demostrou ser um grande mestre do drible, deu origem a uma rutura Norte/Sul. Pouco tempo depois do enunciado, as coisas compuseram-se mais ou menos. Para que não houvesse mais algum factor de desunião nacional, inventou-se uma maneira de se utilizar as mulheres (cuja cota paritária subira oficialmente na política) no difícil terreno dos embates futebolísticos. Como sempre vazias de exigências rigorosas, elas corresponderam. Trinta mil galinhas prepararam-se para treinar na formatação de um grande colorido patriótico. Pularam e gritaram. Cantou-se o hino nacional, aquele que manda marchar contra os canhões, e haja sorte com a bola. Agora é rezar a Deus para que nos proteja. Bem-vindas aos relvados. A indústria automóvel utiliza o corpo da mulher para atrair possíveis compradores. Ainda se compreenderia no passado quando só o homem conduzia. Hoje, as mulheres conduzem tanto quanto os homens. Se não andam elas por elas, deve estar lá perto. Não se justifica, pelo menos para mim, que haja uma mulher meia despida junto a um carro num stand. Com a bola, que é coisa de homens, dado que a rudeza do jogo não comporta todo o tipo de mama, não vejo como é que vai ser o seu contributo com a pelota. Estamos aqui estamos a vê-las de calcinhas como as ocas americanas a darem saltinhos e gritinhos em frente dos machos como que a puxar pela sua virilidade e por futuras vitórias. Fora da cidade, os lavradores que preferem as mulas aos cavalos, por aquelas serem mais adaptadas ao trabalho duro, costumam amarrar um cavalo e depois excitam-no passando na sua frente uma égua. Quando o cavalo aquece e estica o suficiente trocam a égua por uma burra e soltam-no. É daí que sai mula. É tudo uma questão de saber como preparar os motores. Pobres mulheres! Entretanto, já anda no ar a notícia de que vão comer o subsídio de férias aos reformados. É costume lançar-se o boato para depois confirmá-lo. É preferível descontá-lo mensalmente do que rapiná-lo todo de uma só vez. Que pensará o cavalo quando salta para cima da burra? Do mal o menos! Peço ao governo que ao nos excitar com o corte do décimo quarto mês nos compense depois... Cavalo não é de ferro! Sem égua, dê-lhe burra!!!
Manuel Melo Bento
Sábado
20/05/2006

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