Wednesday, May 31, 2006

 

ASSOMBRAÇÕES...

Hemodiálise...
E já lá vão cinco vezes... O Jorge do Nascimento Cabral - que me habituou a vê-lo combater nas páginas da nossa comunicação social e nos palcos dos tribunícios (uma vez até foi castigado por fazê-lo salutarmente) por causas públicas de interesses indíscútiveis açorianos - voltou de novo à carga retomando uma sugestão de Daniel de Sá quando, como espírito humanísta de serviço, alertou para o drama humano que é verem-se pessoas a dependerem de máquinas para se manterem vivas. Quem nunca esteve próximo dos doentes que padecem desta insuficiência não pode calcular a intensidade do seu sofrimento. Se este sofrimento estiver aliado à ausência dos seus familiares mais próximos estaremos perante um drama de dimensões só comparado aos prisioneiros da II Guerra Mundial. Está-se à espera de morrer... Meu irmão Carlos, Primitivo Marques ( é de louvar um homem sem tempo ter-se permitido apresentar o seu humano testemunho público), o Jorge Nascimento Cabral agarraram no alerta de Daniel de Sá (um dos mais credíveis homens da esquerda e da tolerância que eu conheço apesar de só nos termos encontrado três vezes) e colocaram à boca de cena aquilo que é óbvio: a urgente intervenção do poder político do sector. O poder político dos Açores respeita menos a opinião pública regional do que a chuva miudinha. Eu não vou repetir aqui os argumentos dos atrás citados colunistas. Não faço isso. Eu vou de vez condenar a não intervenção do governo como já o fez JNC e acrescentar aquilo que é a meu ver a falta de visão do líder da oposição. Já devia ter nomeado um secretário da saúde sombra para levar até às ùltimas consequências a resolução do problema. Se Costa Neves vai deixar este governo em paz será melhor apresentar uma carta de intenções para sabermos com o que conta a população açoriana. Os socialistas quando estavam na oposição não davam espaço e descanso ao poder. Estou bem lembrado de como o Jovem César actuava. Se de facto não há sensibilidade para esta questão, então, eu sugiro a Berta Cabral que crie um gabinete para tratar desta questão. O "gabinete do doente desamparado". É que nós já nos estamos a habituar à ideia de que quem não pode fazer deixe fazer. Para deixar bem claro a minha posição (estou-me nas tintas para quem me julgar parcial) devo dizer que quando Mota Amaral esteve no poder (tanto tempo! Uf!) eu apoiei Carlos César incondicionalmente. Fi-lo até ao dia da contagem dos votos. A partir daí passei a estar no lado oposto. E sempre que posso (pela escrita, claro) não deixo de o atentar. Também aqui declaro que apoio Berta Cabral incondicionalmente até ao dia em que ela vencer os socialistas. Que eu na minha má língua de "cronoblogue" denomino de democrata-cristãos-novos. A democracia é alternativa. Eu não posso ver sempre as mesmas caras. Durante dezenas de anos era o Salazar, aquela excomunhão do Cerejeira (delegado do Céu), o Albino dos Reis, Presidente Efectivo da Assembleia Nacional, etc. Agora é o Almeida Santos (tão velho no poder quanto o Vinho do Porto da Ferreirinha), o velho-jovem Gama que está sentado nas cadeiras das mordomias há mais tempo que o Silva Pais esteve na cadeira da António Maria. Se não me engano aquele contestatário Martins de Coimbra que gozou com o Américo de Deus Rodrigues Tomaz (FFF= feio, mulher feia e filha feia) ainda anda a falar em São Bento de coisas que ele já nem sabe para que servem e a receber o nosso, que fica para ele mensalmente. Que coisa! Para não dizer porra. Há mais, mas eu agora estou entretido em dar forma à Civilização Açoriana.
Contributos para a "Civilização Açoriana": CARLOS REIS, JOSÉ CARLOS MACEDO, MÁRIO O. MOURA, LÚCIA COSTA MELO, JOSÉ ANDRADE, etc.(continua)
Quarta-feira
31/05/2006
Manuel Melo Bento

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