Saturday, September 02, 2006

 

ESMATE... continuação

MANDALA
Eu costumo dialogar aproximando-me o mais possível da realidade envolvente. Procuro ver factos e se por acaso refiro factos não visíveis retirados de outros visíveis é porque creio que não há ainda laboratório que os possa materializar. Para mim o raciocínio não é nada mais do que o espimate é; e, este é a parte do esmate que mais facilmente estrutura o pensamento racional. Muitos dos corpos animados (não humanos) - que os que acreditam no espírito isolado da matéria não consideram racionais – são estruturalmente racionais. Um corpo simples animado (planta) reage à temperatura e ao perigo de extinção utilizando normas. Normas essas que são comparáveis e análogas a estratégias de seres chamados racionais. Acho que é impossível utilizar-se uma práxis racional sem pertencer à esfera da razão.
VARETT
Acabas por descobrir uma nova religião. Não passa disso!
MANDALA
Nada entendeste! O que eu pretendo é que as coisas se coloquem ao nível do pensamento humano. E as coisas são o que elas quiserem ser. Se forem como eu penso ou forem como os outros pensam, estou-me nas tintas. Dos problemas não me interessam as soluções, porque iria perder tempo depois em tentar perceber porque é que as coisas seriam solucionáveis. Era um nunca mais acabar. O esmate que se lixe e se desunhe a resolver esses problemas já que penso que é ele o segredo de si mesmo.
VARETT
E se não for?
MANDALA
Estou-me outra vez nas tintas.

Continua amanhã, dia 3 de Setembro de 2006

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