Monday, September 11, 2006

 

LITÓSOFA

LITÓSOFA
O que acompanha a coisa? O entendimento ou fazemo-la entendimento? Os entendimentos são fortes e fracos. O mesmo entendimento que num caso liberta intensidade, noutro pode reportar-se a pura perda de intensidade consentida a posteriori. O que viaja no ventre da vida é a morte. A morte parasita a vida. É no percurso da vida que ela “salta”. Ela não é a eterna apaixonada. Ela não sabe o que é paixão. A morte é um corpo pois faz-se transportar. Ela e a paixão são só companheiras separáveis. O que recorda a morte é um corpo. Sem um “corpodemorte” só o Livro dos Mortos a substitui. Se retirar os peixes de um rio, ei-los mortos! Se retirar o rio dos peixes, ei-los, também, mortos! Ei-los mortos de duas maneiras para a mesma morte. De qual das duas situações é a morte mãe adoptiva? Será a morte uma descoberta do entendimento, ou tem ela um fim? A morte é a nacionalidade dos seres vivos enquanto território privado. Estão todos certificados numa identidade. Fazer desaparecer um morto é como fazer desaparecer um vivo. O crime torna-se perfeito. Divino! Não se pode fazer desaparecer um morto nem um vivo...
ACADEMIA DE MORTOS

A EXPLORAÇÃO DOS VIVOS

A morte é de quem chega primeiro! Quem anda limpa o chão do mundo das impressões que acusam esta permanência do sentido. Conheço a água que me “faz” o sentido à sede. Que explicação tenho quando me sacio se antes orientava o caminho sabido pelas marcas do espanto? Eu estou cheio de visões. Visões de estrelas, de choros e gargalhadas isoladas fingindo-se o grupo consciente; colectivamente interpretante que quer dominar as franjas elásticas de tanto perseguidas. Que finitude é esta destes arranjos feitos à medida dos compromissos. Que racionalidade é esta que tudo quer racionalizar já estando tudo racionalizado? Programa redigido por incumbência do mesmo dito e redito. Que pareceres sobre carne queimada a torna fresca e em estepes cavalgando? Este é o “Testamento Futuro” onde nem Pai que se “espermatiza” inscrito está! A reboque de que tempestades se deve começar por crer que é a devorar que se está no complemento da tarefa que é ser sem pensar no existir? Que leviandade é esta de abandonar o outro na margem onde os cadáveres incansáveis estão satisfeitos por participarem no hino de música e letra de entretenimento sem sequer na mesa dos companheiros ele (o outro) tem direito a lugar?
Continua

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