Friday, January 12, 2007

 


Perguntas para Santo Anselmo e Descartes, “criadores” do conhecido:
“Penso, logo existo.”

Que existência será esta que penso existir e
que tem como fronteira o horizonte da existência?

Libertemo-nos desta imensa liberdade que nos traz
prisioneiros.
Ah!, palavras e palavras que nós dizemos.
E a nós próprios que palavras?
Parece que nos fazem sentir viajar sem nos movermos.
É um empenhar a palavra sabendo que não nos podemos comprometer
por cumpri-la. Ah!
Que nos leva a ir tão longe
ficando sempre tão perto?
Que rio me leva para me fazer voltar?
Para que quero partir se perco o atrás?
O atrás não era Eu?
Não era apenas Eu?
Se sou livre, para que quero ser Eu?
Que limites tem um Eu que se quer Eu?
E Eu para que te quero se sou já história; se tenho os dias tabelados?
Emprestaram-me um “tempo” e um “espaço”, porventura para me fazer Eu.
Não os devolvo! Que mos tirem!
Podem fazê-lo!
Mas não contem comigo para os deixar como herança.
O meu “tempo” e o meu “espaço” não os legarei a ninguém só porque mos deram para mos tirarem.
manuelmelobento

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