Monday, February 19, 2007

 



CRIEI AS MINHAS MÁGOAS

Depois… Muito depois…

Criei as minhas mágoas para as consumir
como sacio o apetite de um mosaico
de apetências
que me foram atribuídas
graciosamente.

Levo comigo o dólmen de uma identidade
recomposta
reconhecida.
Autêntica bagagem de dizeres para perceber
o que não entendo.
Não entendo!, é assim como a recepção de um bem
que não requisitei.

Farsa de compromissos
que me obrigaram a jurar sem querer
para me tornarem estranhamente livre
e me poderem julgar de inocências culpado.

Depois… Muito depois…

Género comum, habitante
de pareceres físicos que nunca estão
quando com eles contamos,
remedeio circular de uma selva,
jogo alto. Bem alto que é lá que está o que nunca desce
porque nunca subiu.
Ah!, e nunca lá esteve.

mmb





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