Sunday, March 25, 2007

 





PORTUGAL NO NACIONALISMO ILHÉU
Continuação
Nas ilhas…

Se um dia, depois de nos reproduzirmos como coelhos – prática muito corrente em São Miguel – e tivermos aumentado a população micaelense ao ponto de termos mais habitantes do que o “continente” era muito natural que a “conversa” entre “continentais” e ilhéus fosse diferente. Tudo aponta para uma perda real de população no Portugal europeu. Não por falta de tesão, que nisso as estatísticas das inglesas indicam grande actividade. A questão centra-se mais no planeamento familiar e na emigração. Em contrapartida, já consta que existam seiscentos mil imigrantes entre os legais e os ilegais para suprir carências, as quais não sabemos bem quais são. São bem-vindos imigrantes diplomados com cursos superiores para quê? Quando emigramos vamos limpar a merda dos americanos e canadianos no Velho Mundo. Na Europa, metem-nos no campo e nas fábricas. Isto é um país de parvos! Isto é um país que foi governado por parvos um todo nada mais espertos. País de parvos porque votam em parvos para os governarem. Se assim não fosse, não estaríamos a cheirar a trampa europeia. O mesmo é dizer-se estar-se no cu da Europa. Destes factos, mesmo admitindo o contraditório, como justificar o nosso atolamento? Os Açores vão ter que assumir o corte com o Governo Central em termos de Assuntos Externos dos Açores; vão ter que renegociar a sua integração europeia imposta pelo ainda em vigor “Pacto Colonial das Ilhas Adjacentes”. Portugal não tem capacidade para nos representar. A sua economia não cresce e não se prevê nos tempos mais próximos mais-valias provenientes das medidas tomadas pelo eng. Sócrates. O que aí vem é poesia e conversa fiada. O que aí vem baseia-se na contabilidade e não na produtividade. Os números não metem. O que transparece é que não conseguimos arrancar. O equilíbrio português está assente no aumento dos impostos, no corte do despesismo e no atrofiamento das empresas. Os Açores não suportam este tipo de orientação. Portugal não pode aplicar as suas mezinhas nas ilhas. Problemas como o da OTA e o TGV não nos dizem respeito. Mas para os pagar não seremos esquecidos. É uma pouca vergonha! Mas maior vergonha são os políticos que escolhemos para nos representar que se agacham perante a prepotência económica do Poder Central. Ficaremos ligados a Portugal mais pelas dívidas deste do que por aquilo que de dele devíamos fugir.
Continua
manuelmelobento

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