Thursday, May 21, 2009

 
CAVACO: VAI-TE EMBORA AMIGO SENÃO ALEGRE VAI A PRESIDENTE
A dona Ferreira Leite pede o cabelo de um socialista que foi bufado pelos colegas de ofício. Por acaso esse socialista ocupa um alto quadro nas instituições de colaboração entre paises da UE. A imagem de Portugal está um pouco tremida. O costume. A malta já está habituada a ouvir falar de Portugal, principalmente na área do futebol... continua daqui a pouco. Como é que se pode pedir a um adversário político que se demita em nome da moral do Estado e não se reflicta sobre o que se passa em casa própria. O Presidente de Portugal tem um conselheiro de Estado, seu antigo colaborador no governo do PSD (partido de Ferreira Leite) que está a passar por um mau momento: é suspeito de irregularidades em negócios suspeitos. Dizem os “mídia”... Esqueçamos estas incoerências pois não é este o motivo deste texto. Este tem por finalidade anunciar a derrota de Cavaco nas próximas presidenciais. Cavaco, ao não pedir a Loureiro para sair do Conselho de Estado, sujeita o país à ignomínia. Ao descrédito e à suspeição. Nas próximas eleições para o mais alto cargo do Estado, o Partido Socialista vai endeusar Alegre. Que é dentro da porca da política uma bandeira ainda limpa. É uma referência a um certo tipo de pureza. É ainda uma voz credível que encontra eco em milhões de portugueses. As eleições vão mostrar o quanto Cavaco fechou os olhos a coisas essênciais que mexem com o íntimo dos cidadãos. O país sob o seu consulado aproxima-se rapidamente do colapso social. Os que menos têm sofreram com a inação do Presidente. Está mal acompanhado. Atirar-lhe-ão isso à cara. Manuel Alegre posicionou-se a favor dos mais desfavorecidos – embora não saindo da esfera da poesia... Mas fê-lo indo mesmo contra as directivas do partido a que pertence. Cavaco deixa tudo para as instituições resolverem. Porém, um certo dia interrompeu as suas férias no Algarve para assustar os portugueses com a alteração do Estatuto Político Administrativo dos Açores aprovada pela Assembleia Legislativa dos Açores e confirmada pela Assembleia da República. Quando ouvi Cavaco na Televisão pensei que ele iria alertar-nos para o facto de estarmos a ser invadidos pelo exército espanhol. O Presidente da República percebe pouco da política neo-colonialista portuguesa para com os territórios atlânticos. Só se vai aperceber do erro quando os açorianos compreenderem que têm de escolher a única via “civilizada” para se tornarem independentes, isto é. considerarem-se uma minoria social vítima de um centralismo opressor (economicamente falando, claro). Que é o que interessa neste mundo para se poder gritar autodeterminação com reflexos sensíveis nos centros de decisão internacional. Aos açorianos não faz comichão haver forças militares e paramilitares estranhas sediadas no seu território enquanto tiverem o óptimo (por comparação) nível de vida (adquirido na base dos gritos separatistas de então...) Portugal percebeu que tem que pôr no ficheiro “independência dos povos insulares” a acção do “Pão e Circo”. Cavaco não leu os “dossiers”... Se Cavaco não se quer recandidatar, significa que este texto para nada serve. Será?

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