Wednesday, October 28, 2009

 
PUM! PUM! Foge que é padre...
Os padrecas são homens que já foram crianças. Ora que novidade... Só que enquanto crianças passaram por metamorfoses exógenas. Ficavam fechados anos e anos em velhos conventos onde estavam sujeitos a todo o tipo de violências. A pior de todas era aquela que lhes torcia o cérebro. Filhos de pobres, agradecidos ficavam quando os "convidavam" para se instruirem. Mas a que preço? Só o deus deles é que sabia. Quando se formavam só tinham como futuro rezar missas, baptizar, dar a comunhão e a extrema-unção. E também casavam. Diz-se que papavam as paroquianas a quem os maridos murchavam de viço. Melhor dizendo, perdiam o tesão ou mudavam de intenções. Os padrecas são úteis porque dão continuidade aos mitos antigos e às crendices. Mas, cuidade (pareço o Eanes) eles prestam um óptimo serviço nas áreas da psicologia e da psicanálise em vários graus sociais. É ver-se quando as freguesias ficam sem pároco o levante que fazem as beatas. Dão gritos histéricos e babam-se que nem bruxas à beira da fogueira. Os sacerdotes são elementos socialmente aproveitáveis. Em Portugal, não podemos pôr de parte o papel da Igreja na sua fundação como pátria. Que a padralhada aproveita vigarices como Fátima e outras baboseiras é facto. Mas, bolas, sempre os mesmos mistérios tornava-se cansativo ouvi-los semana após semana. Perdoa-se. Eu perdoo. Ora, vamos saltar para o padre a quem alguma populaça encornada chamava de pistoleiro. Conheci padres que também gostavam de mulheres, da caça e do vinho. Longe de mim ver neles pistoleiros. Tinham as suas armas em casa. Aliás, como muita boa gente. E como muita boa gente que quando é denunciada tem atrás de si a polícia ou polícias o padre-pistoleiro teve a mesma sorte. Como era padre, os órgãos de comunicação quais abutres abriram os noticiários com um escândalo cozinhado às três pancadas. Os polícias aproveitaram a boleiam e misturaram as armas "pacíficas" do padreca com a de outros "bandidos". Que grande notícia... Bem, cada um faz o papel a que foi destinado. Paciência. Faltam ainda apanhar 29.000 armas que andam por aí (salvo seja!). Não foi há muito quando num bairro lisboeta (Lisboa é a capital de Portugal) uns populares andaram aos tiros uns contra os outros. E depois? Depois, digo eu, não vi nem a comunicação nem a polícia apanharem qualquer tipo de arma. Porra, é muito mais fácil apanhar um padreca na sacristia a despir-se do que mafiosos armados até aos dentes metidos em buracos, perdão em habitação social paga por todos nós...
O padreca não merecia ser o bode expiatório do medo que por aí anda. Eu, antes, quero ver os padrecas armados nos altares do que os bandidos que ninguém apanha e que matam inocentes e raramente são apanhados.
Termino não sem antes questionar o facto de ser possível que o padre apenas use armamento para levar os ateus a acreditaram nas balelas da Bíblia. que se cuide o Saramago!
mmb

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