Monday, January 25, 2010

 

PASSOS PEDRAS POLÍTICAS



Afinal estão todos (a maioria) de acordo com a aprovação do Orçamento do Estado para o próximo ano. Lindo! Manuela Ferreira Leite perdeu a oportunidade de ao votar contra Sócrates se transformar numa dama de peso. De se transformar numa líder da oposição a sério. Mas aconselhada pelos seus tenentes milicianos não ousou travar o rumo que Portugal irá trilhar proximamente. Os tenentes temem perder o tacho porque pensaram que o PSD se poderia liofilizar. Despede-se de uma liderança sem honra. Pergunta-se, então por que razão aceitou brincar aos chefes? Os portugueses não sabem assumir-se. Nunca dizem não nem sim se isso pode colocar o comer em causa. Nunca são peixe nem carne. Os corruptos convivem com os não corruptos. Os ateus com os fundamentalistas, os monárquicos com os republicanos e por aí adiante. Quem tivesse lido a entrevista de Pedro Passos Coelho (Expresso) ficaria com a impressão de que o que ele disse era do outro mundo. Que não aceita casamentos de homens com homens. Que não aprovava o orçamento. Que os velhinhos já eram e que era de todo necessário abrir as portas aos novos. Correr com os velhos e assumir a direita. Se um ministério recebe de mais outro terá de receber de menos. Direita é direita. Assumiu-se mesmo sem experiência governativa como putativo primeiro-ministro. Deu o tom do que vai ser a sua liderança. Neste momento é o único que se perfila a chefiar uma direita direita. Sem mais! Trata-se de um discurso claro para quem tenha dúvidas dentro do PSD. Velhos, rua! Intriguistas, rua! Está-me a cheirar a sá-carneirismo. Só lhe falta o nariz adunco. Plástica para cima! Creio que estão - tomadas as respectivas diferenças - colocadas no terreno as coordenadas do verdadeiro espírito da direita. E lá vai Paulo Portas repensar qual o seu papel na direita portuguesa. Será que irá voltar ao espírito socialista do qual foi mentor (dirigia o rumo socialista - Passos dixit) de tanto que quer fazer bem aos descamisados? Para já Pedro Passos Coelho é a direita, a direita que não pactua e não é mestiça. No sentido de mistura, hem!Nada de interpretações racistas!
mmb

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