Saturday, February 13, 2010

 

A RAZÃO DO CAPITAL COMANDA O ESTADO PORTUGUÊS



É verdade! É verdade que uma conjura está patente no terreno desde que o capital retomou as rédeas da governação portuguesa. Estamos a falar em termos indirectos, obviamente. Expliquemo-nos melhor. Voltemos ao tempo em que o Partido Scialista sob a batuta do dr. Soares aceitou a intervenção do Fundo Monetário Internacional na organização do país. A Constituição que apresentava no seu "programa" o rumo para o socialismo guindou para outras direcções. Isto é, do rumo ao socialismo saltámos para o rumo ao capitalismo europeu. À excepção do Partido Comunista, todas as outras facções partidárias aceitaram os acordos que viessem a restaurar o regime de economia de mercado. Com esta estabelecida, a banca tomou conta do país. Precisamos de esclarecer uma coisa que para que este texto tenha substância. É facto que a política não deixou que a banca de um dia para o outro começasse a influenciar os destinos de Portugal. As reformas sociais nas áreas da Educação, da Saúde e Previdência tiveram lugar devido à forte pressão dos políticos de esquerda tendo o PC por detrás. E também algumas massas populares, não esquecer. A banca devorou a maioria dos políticos colocando-os ao seu serviço. Não vou nomear aqueles que se predispuseram a servir o capital (banca) porque isso já a comunicação social o fez. A confusão era grande: a banca orientava a nova política. Os seus dinheiros foram aplicados em jornais, televisões e rádios. Aplicados de tal maneira que para respirarem só a banca fornecia os fundos necessários. A Caixa Geral dos Depósitos estaria coligada aos dirigentes quer da banca em geral quer aos políticos que serviam o esquema. Isto está tudo registado. Não estou a inventar. Bem que gostaria. A ideia de que Sócrates está à cabeça de um polvo é não só trágica como risível. Sócrates quando muito é uma das muitas peças do novel sistema. Sempre que colocam o PM em questão encontrámos dinheiro e muito dinheiro a mexer. Mexe-se sempre com a direcção da banca. É só olhar para onde terminam as suspeitas. Até o senhor Vara - o mais descarado segundo a imprensa - salta de um banco para o outro e sempre com uma tarefa em vista: capital. A banca não actua sozinha. Ela tem colaboradores cá fora. "Grandes vultos" que estiveram ligados à governação do "miolo central" foram caçados por via de erros infantis. A banca impõe juros. A banca baixa e sobe quanto lhe apetece. Ministros saem e entram nos ministérios consoante os interesses da banca. A banca paga os impostos que quer. A ameaça é subreptícia mas perceptível para quem não anda a dormir. Ninguém, hoje, pode governar sem estar a servi-la. Dinheiros saltam para os partidos e não o fazem através da minha conta. Não é possível saber-se como a coisa se passa porque os lacaios da banca e que estão em postos oficiais têm ordens específicas para não avançarem com medidas que a exponham à opinião pública. Que diga-se é ainda quem a coloca em respeito. O polvo põe e dispõe. Mas este polvo é o capital. É a banca! A banca através dos vários executivos domina tudo que tenha interesse nos lucros. Ela premeia os sabujos de hoje e os que virão depois. Vou terminar, senão isto passa a homilia. Os que foram apanhados e colocados à execução pública foram aqueles que não se safisfizeram com o que lhes foi atribuido. Quiseram mais. A banca denunciou-os. Quem senão ela o poderia ter feito. Se tudo é congeminado dentro dela, não é de espantar que seja ela quem faz e desfaz? Com tanta vigarice com os dinheiros públicos por que razão só se sabe de parte? Naturalmente para não haver overdose...
mmb

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