Tuesday, February 16, 2010

 

UM TEXTO ENTRE PINTURAS




DUAS NOTÍCIAS
l - Quando o "FACE OCULTA" andava à cata de minhocas, deu de caras com Santana Lopes com a mão nos dinheiros do Homem da Sucata (o único que está preso). Notítia do Correio da Manhã de ontem, dia 15. Questionado sobre a matéria Santana negou. Acredito em Santana Lopes. Em quem eu não acredito são nos contabilistas dos partidos e nos responsáveis pelos dinheiros entrados para fazer face às despesas das campanhas. Com o caso Casa Pia no seu quinto ano entregue na Justiça e com apenas seis suspeitos, o que não será o Face Oculta com dezenas e dezenas de suspeitos? Estou em crer que até a vidente vai ser constituída arguida post mortem. Sabem os observadores e muito bem que há políticos nos palcos da política que vivem para ela e a ela se entregam para toda a vida, Santana é um deles. Há quem o aprecie pelas realizações e postura. Portugal, Lisboa e Figueira da Foz devem-lhe uma actuação positiva. Para quê queimar os poucos homens que restam nesta democracia? Onde vai levar esta maledicênia? Quem está por detrás destas manobras anti-Portugal? A Justiça não pode colocar a vida de pessoas que ainda não foram julgadas e condenadas na mão da imprensa comercial sob pena de ela própria vir a sofrer por tabela. Acho que é o que está a acontecer.
2 - Vitor Conatâncio vai para vice do Banco Central Europeu. Será castigo ou prémio? Se for castigo, é um belo castigo. Se for prémio é porque a senhora banca está-lhe agradecida pela prestação de serviços. O Banco de Portugal tem como tarefa estar atento ao que se passa com os negócios bancários. Com Constâncio, o Banco de Portugal mais parecia um Grémio Literário. Até Cavaco Silva ficou contente com a saída do ex-governador de cujas tarefas a de fiscalizar e supervisionar a banca lhe competia. Que venham os lesados com as trafulhices que lhes limparam as poupanças dizer da sua justiça.
O que era preciso (e ele devia tê-lo feito) é dizer aos portugueses que a banca não é segura. E que de vez em quando rapa parte das poupanças dos aforradores, deixando-os na miséria. Tem sido assim desde que a banca é banca. Com algumas excepções, está claro!
mmb

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